Ele não é normal, mas também não o quer ser

Não existem adjetivos que se adequem àquilo que Erling Haaland tem feito neste início de temporada. Depois de um hat-trick no primeiro jogo da temporada, o monstro norueguês abriu a campanha na Bundesliga com outro tipo de hat-trick (de assistências), ao qual adicionou um bis, ficando envolvido em todos os golos do Dortmund na receção ao Eintracht Frankfurt.

Desde o primeiro minuto que o avançado se revelou perigoso e motivado, com a pressão constante a obrigar os homens de Glasner a tirar a bola de zona defensiva. O marcador iria mexer aos 23 minutos, quando Haaland comandou a transição com bola, soltando para Reus no momento perfeito para que o capitão tivesse espaço para finalizar.

Os visitantes ainda reduziram devido a um auto-golo de Passlack, mas seguiu-se um lance extremamente semelhante ao do primeiro golo, com o avançado do Dortmund a optar por servir Hazard à direita em vez de Reus à esquerda. Dois minutos depois voltou a chover cerveja no Signal Iduna Park, com Haaland a marcar o seu primeiro, depois de roubar a bola a um adversário.

Reus ainda celebrou o bis na primeira parte, graças a um enorme erro de Trapp, mas o golo seria invalidado e adiado para o segundo tempo, com Reyna a ser ser o beneficiário de mais um passe preciso do avançado. Depois de voltar a servir, Haaland voltou a marcar, fazendo uso da sua velocidade para explorar a linha subida dos visitantes.

O vencedor já estava mais do que decidido, mas a busca pelo golo era intensa de ambos os lados. Se ao norueguês foi negado o hat-trick em mais do que uma ocasião, então o que dizer do estreante Borré, que tantas chances teve para substituir André Silva como novo goleador do Frankfurt. No final seria outro estreante (e outro norueguês) a marcar: Jens Hauge, emprestado pelo Milan, marcou após 40 minutos em campo no dia de estreia, e fechou o resultado.