A floresta era dos Wolves mas houve Wood a triplicar

Jogo para esquecer no Molineux, com o Wolverhampton a sofrer uma pesadíssima derrota por 0x4 às mãos do Burnley, que assegurou a sua maior vitória forasteira no primeiro escalão desde 1965. A goleada foi motivo de sorriso, mas para os clarets o mais importante eram os três pontos na reta final de uma luta pela manutenção, e estes valeram a subida de três posições para 14º, a cinco pontos do 12º, o Wolves.

Quem assombrou a alcateia não foi tanto a equipa adversária, mas mais um elemento em específico. Chris Wood, neozelandês que está há muitos anos em Inglaterra, fez o seu primeiro hat-trick na Premier League e fê-lo logo na primeira parte, acrescentando ainda uma assistência na segunda para fechar o resultado.

Foi uma bola longa de Lowton, ao 14º minuto, que permitiu ao homem-alvo do Burnley virar e bater Rui Patrício para o primeiro golo. Também Nélson Semedo, Rúben Neves, Podence, Vitinha e Fábio Silva jogaram, mas nenhum elemento da alcateia se inspirou numa floresta onde só se viu wood.

O bis surgiu aos 21 minutos, num golo fácil após recuperação de McNeil em pressão alta, e o terceiro apareceu já em cima do intervalo, de cabeça, no seguimento de um pontapé de canto. Vydra ainda viu o 0x4 anulado no início do segundo tempo, mas acabaria por chegar na mesma aos 85, por Westwood, que combinou com Chris Wood para chegar ao resultado final.