Do erro nasceu o proveito

Ainda não foi desta que Jorge Costa venceu no comando técnico do Farense. Depois do empate na estreia, o técnico somou a primeira derrota na receção dos leões de Faro ao Moreirense (1x2), que, imagine-se, graças a este desfecho, alcançou dois triunfos consecutivos pela primeira vez na presente temporada.

O domínio ineficaz

Em termos estratégios, a única alteração significativa nas duas equipas em relação à jornada anterior prendeu-se com a opção de Vasco Seabra em prescindir de um dos elementos do meio campo - Filipe Soares - para passar a ter um ataque a três. De resto, o treinador dos cónegos não abdicou da linha de cinco na defesa, enquanto Jorge Costa manteve o 4x3x3, com Gauld como elemento de ligação entre o meio e o ataque.

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No lado contrário, o Moreirense aguentou muitíssimo bem esse ímpeto ofensivo inicial do Farense e soube jogar no erro do adversário. Bem organizados, os cónegos tiraram proveiro de um desses momentos para chegarem à vantagem.

Cláudio Falcão perdeu a bola para Alex Soares que rapidamente colocou em Lucas Silva, com o jovem atacante brasileiro a galgar terreno até junto da área do Farense e a servir para a finalização de Yan Matheus.

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Mão que em nada ajudou

Os dois treinadores aproveitaram o intervalo para afinar a estratégia e mudar algumas peças. Jorge Costa mexeu no meio e no ataque, ao passo que Vasco Seabra não fez regressar o amarelado Steven Vitória e alterou a dinâmica do ataque com a entrada de Rafael Martins.

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O domínio era dos algarvios, como tinha sido na primeira parte, mas o proveito era dos visitantes. Mais um erro dos homens de Jorge Costa, desta feita mão na bola de Tomás Tavares no interior da área, e grande penalidade assinalada para o 0x2. Defendi ainda adivinhou o lado e tocou na bola, mas contou mesmo golo para Rafael Martins.

Aos 88 minutos, Licá não aproveitou um erro inacreditável de Matheus Pasinato e, aos 90+3', Pedro Henrique conseguiu, finalmente, reduzir para a equipa da casa. Tarde demais.