O Manchester City conseguiu, com uma exibição muito bem conseguida, ganhar com grande estofo em Anfield, um estádio em que o Liverpool esteve quase quatro anos sem perder, mas que entretanto registou a terceira derrota caseira consecutiva da equipa de Klopp. Uma equipa que fica a 10 (!) pontos da liderança.
Os três portugueses do City foram titulares e, numa equipa sem ponta de lança de raiz, Bernardo Silva foi dos elementos mais importantes num momento específico: a pressão na saída de bola do Liverpool. Não foi visível no arranque, mas fez toda a diferença na segunda parte.
Até lá, viu-se um jogo muito amarrado. O City tentou desequilibrar em lances individuais, aos quais os reds responderam com solidez, e acabou por ser o Liverpool a ter as primeiras oportunidades. Na primeira vez que Sterling conseguiu furar, ganhou penálti, só que Gundogan não aproveitou e rematou por cima.
O alemão haveria de se redimir no regresso dos balneários, aparecendo como tão bem faz na zona de finalização. Marcou um logo a abrir o segundo tempo e fez outro aos 73, que na altura voltou a dar vantagem aos citizens - entretanto, Rúben Dias fez penálti sobre Salah e o egípcio, melhor marcador do campeonato, converteu desde os 11 metros.
Nessa segunda vantagem, o City já não deu mais abébias. Pelo contrário, tal como no segundo golo, em que Alisson esteve mal no passe ao ser pressionado, também no terceiro a receita foi essa, com Bernardo Silva a receber e a fazer quase tudo - Sterling só teve de confirmar.
E, logo depois, Phil Foden subiu ao trono da distinção de melhor em campo, ao apontar um grande momento, puxando da direita para dentro e disparando uma bomba que o guarda-redes brasileiro foi incapaz de parar. Um momento que, no fundo, espelhou o jogo.
1-4 | ||
Mohamed Salah 63' (g.p.) | Ilkay Gundogan 49' 73' Raheem Sterling 76' Phil Foden 83' |