Venham os próximos...

Começam a faltar adjetivos, se é que ainda há, para qualificar a tremenda temporada que o Liverpool está a realizar. Os reds venceram o Manchester United por 2x0 em mais um mostra de força e aumentaram para 16 a vantagem pontual para o segundo classificado, com um jogo em atraso.

A equipa de Klopp entrou melhor no encontrou e inaugurou o marcador ainda antes de estar consumado o primeiro quarto de hora, por intermédio de Van Dijk, na sequência de um pontapé de canto. O jogo era de sentido único e só um grande corte de Maguire e o VAR – dois golos bem anulados ao Liverpool – evitaram que a vantagem aumentasse.

Os red devils mostraram finalmente um ar da sua graça na reta final da primeira metade, com Andreas Pereira a falhar a emenda à boca da baliza, desperdiçando o empate. Foi, no entanto, a exceção à regra e De Gea ainda se viu obrigado a aplicar-se para negar o golo a Mané em cima do recolher obrigatório.

O regresso dos balneários não mudou nada e o Liverpool dispôs de três grandes oportunidades logo a abrir, mas nem Salah, nem Mané, nem Henderson conseguiram o golo. A partir daqui os homens de Solskjaer melhoraram e procuraram ir para cima do Liverpool, mas faltou outra capacidade de decisão e qualidade individual para mudar o rumo dos acontecimentos – o lance mais perigoso foi um remate por cima de Martial.

Já com Dalot em campo e a dar o tudo por tudo num canto para lá dos 90', os red devils foram apanhados em contra golpe e Salah, que nem estava a realizar uma grande partida, estabeleceu o resultado final em 2x0.