Com uma ligação histórica a Portugal no que ao fluxo de emigração diz respeito, o Luxemburgo recebeu o primeiro encontro oficial do Vitória SC na temporada, na partida referente à primeira mão da 2ª pré-eliminatória da Liga Europa. O Estádio Josy Barthel, o maior do país, acolheu, sob um calor abrasador, o duelo entre o Jeunesse Esch que a turma vimaranense venceu pela margem mínima (0x1). O domínio dos homens de Ivo Vieira durou do primeiro ao último minuto e só houve arte e engenho nos instantes finais da partida para selar um triunfo inteiramente merecido.
O encontro começou num autêntico inferno. Em solo luxemburguês faziam-se sentir nada mais, nada menos do que 40 graus e a temperatura tornou-se numa grande condicionante para a prática do futebol. E o relvado, diga-se, também não ajudou muito.
#JEUxVSC| ⚽️ 94:00 - Acaba a partido no estádio Josy Barthel! Os #Conquistadores conseguem o triunfo no último suspiro da partida e trazem uma importante vantagem para a cidade Berço!⚔️ #SomosAAlmaDoRei #UEL pic.twitter.com/yzBbZN3OZw
— Vitória Sport Clube (@VitoriaSC1922) July 25, 2019
No primeiro lance digno de registo, Tapsoba - sereno e com excelentes apontamentos com bola -, uma das surpresas a par de Al Musrati no onze inicial de Ivo Vieira, atirou por cima na cara de Sommer, guardião francês que viria, mais tarde, a tornar-se na grande figura.
No lado vimaranense, nota para a maior liberdade de Joseph dentro de campo, ele que na época passada, com Luís Castro, se dedicava exclusivamente a tarefas defensivas. Neste primeiro desafio, o jovem ganês apareceu em zonas de finalização, desempenhando praticamente a função de um box-to-box, sendo que Musrati fixou-se como médio mais recuado.
Rafa Soares, Pedro Henrique, ao ferro, e uma dupla oportunidade já bem perto intervalo - Sommer brilhou -, tentaram carimbar uma superioridade mais do que evidente, mas sem sucesso. No que concerce ao Jeunesse, à exceção de alguns bons pormenores do internacional Duriatti no flanco esquerdo - o mais ativo -, nada a destacar.
Começou como terminou: com muito mais Vitória e com um Jeunesse matreiro. Mas a verdade é que, pese essa superioridade, a formação da Cidade Berço sentiu algumas dificuldades - acima de tudo nos momentos iniciais - para desequilibrar.
João Carlos Teixeira, Rochinha, Pêpê. Sommer parecia imbatível. Bem perto do fim, a insistência lá colheu os seus frutos. Começou com Pedrão e acabou com Joseph (quem diria?) a dar um triunfo curto, mas mais do que merecido. Dia 1 de agosto há a derradeira final e o maior obstáculo parece estar ultrapassado.