Com guarda-redes assim, não admira o nulo

É certo que a inspiração na Madeira não abundou, mas, quando a houve, apareceram duas barreiras que garantiram que Nacional  e V. Setúbal terminavam a jornada sem qualquer movimentação na coluna dos golos, somando apenas um ponto. Essas barreiras foram Cristiano (mais uma boa exibição depois do jogo contra o Sporting) e Daniel Guimarães (defendeu uma grande penalidade).

O jogo valeu essencialmente pelos primeiros 45 minutos, sendo que o nulo acaba por se ajustar, tendo em conta o baixo número de ocasiões para marcar.

Nem de penálti

©Catarina Morais / Kapta +

Já perto do intervalo e depois de Cristiano ter feito uma defesa monumental a um cabeceamento de Rosic e de Barcellos ter visto um golo seu ser anulado, veio o momento do jogo. Cádiz foi puxado dentro da área e na conversão da grande penalidade, Zequinha viu Daniel Guimarães negar-lhe o golo.

A segunda parte perdeu muito do interesse e, especialmente da qualidade. O Nacional continuava a ter mais bola, mas não fazia nada de interessante com ela. Já a equipa orientada por Sandro, pouco parecia interessada em abrir espaços para procurar o golo.

Dessa forma, não chocou ninguém o facto de só nos descontos ter aparecido um lance de perigo, com Vítor Gonçalves a rematar por cima.

Com este empate, o Nacional sobe aos 20 pontos, mais dois que Aves e Chaves, as duas equipas que estão nos lugares de descida. Já o V. Setúbal, tem 21 pontos. Na próxima jornada, o Nacional joga no Estádio da Luz, e o V. Setúbal recebe o Belenenses SAD.