Asas que alimentam o sonho da manutenção

Ainda falta muita coisa, mas a recuperação tinha mesmo de começar por algum lado. Quatro meses depois, o Chaves voltou a ganhar na Liga, ao bater, em casa, o Tondela, por 2x1. Rúben Macedo e Singh, os novos extremos, brilharam.

Menos pressionado do que o rival pelos três pontos, o Tondela entrou melhor na partida de Chaves. Mais velocidade, futebol objetivo, mas alguns pecados no momento da definição. Aos poucos, o Chaves equilibrou, tendo chegado mesmo ao golo da vantagem, depois de um lance que gerou muita polémica. Rúben Macedo foi tocado por David Bruno, ainda que o contacto tenha parecido legal. Marcão, na despedida, avançou para a grande penalidade, Cláudio Ramos defendeu, mas André Luís apareceu para confirmar a vantagem. 

Pepa, por protestos, recebeu ordem de expulsão e, até ao final do primeiro tempo, apenas lugar a algumas boas transições de Rúben Macedo, Singh e a referência William, para lá da qualidade de jogo tondelense à qual faltava quase sempre uma melhor definição. 

Um falhanço para os livros

Para a segunda parte, o Tondela apareceu com vontade de chegar à igualdade, que só não apareceu...bem, ninguém ainda sabe como. Na sequência de um livre batido por Xavier, António Filipe fez grande defesa, com Arango, na recarga e com a baliza e o guardião adversário à mercê, a atirar...ao lado. Só visto. 

Pouco depois, em mais uma boa transição, na sequência de uma abordagem deficiente de Peña, Macedo lançou a velocidade de Singh, que cortou para dentro e fuzilou a baliza de um impotente Cláudio Ramos.

Ricardo Costa piorou o contexto com uma tentativa de cotovelada que não passou em claro a António Nobre. O Tondela não baixou os braços, mas o tal golo só surgiu no último lance da partida. Quem falha nos momentos cruciais...