E ninguém saiu da crise

Paços de Ferreira e Portimonense, ambos em crise de resultados, dividiram pontos esta segunda-feira em terreno pacense num duelo com um golo para cada lado e uma expulsão do lado dos algarvios ainda no primeiro tempo.

Não houve golos até ao intervalo mas houve várias ameaças da turma de Petit, destacando-se uma grande defesa de Ricardo Ferreira a remate de Bruno Moreira a abrir e um remate de Andrezinho que passou próximo da baliza algarvia. Entre os dois lances, Bruno Tabata viu o segundo amarelo e deixou o Portimonense em posição complicada, na teoria. Na teoria, mas não na prática, porque mesmo com menos um jogador a equipa algarvia demonstrou em muitos momentos capacidade para até vencer o encontro.

O segundo tempo teve um livre ameaçador de Pedrinho e, de seguida, chegou o golo pacense: Luiz Phellype, que tinha acabado de entrar, cabeceou para o fundo das redes e abriu o marcador.

A equipa da casa teve oportunidades para aumentar a vantagem, por Xavier e com um lance que quase dava auto-golo de Lucas, mas foi o Portimonense a marcar e assim chegar ao empate: Shoya Nakajima, figura de destaque da equipa de Vítor Oliveira, ficou com a bola à entrada da área e atirou a contar.

O Paços de Ferreira, a jogar em casa, sentia a obrigação reconquistar a vantagem mas não o conseguiu e não evitou o oitavo jogo seguido sem vencer. Para o Portimonense, ainda assim em posição mais tranquila na tabela, foi o sétimo jogo consecutivo sem sentir o sabor da vitória, entre todas as provas.