O Barcelona tem, em dezembro, o título na mão. A equipa catalã foi ao Santiago Bernabéu ganhar por expressivos 0x3 e aproveitou também a derrota do Atlético de Madrid esta sexta-feira para cimentar o primeiro lugar. O Real Madrid bateu-se bem no primeiro tempo, teve mais oportunidades, mas eclipsou-se de forma incrível no arranque da segunda, o que foi aproveitado pelo rival. Estiveram três portugueses em campo, dois sorriram.
Terão sido proferidos por Cristiano Ronaldo e por Paulinho, os primeiros obreiros das incursões às balizas. O português foi, como é hábito, o mais rematador da equipa, não pedindo licença para o fazer, embora encontrando uma forte resistência do outro lado, onde se viu um Barcelona acima de tudo preocupado em estancar a força merengue.
Só que não dava para jogar com 12 e... faltava Isco. Depois de uma fase de estudo com algumas dificuldades (Ronaldo marcou, mas foi anulado, e teve tudo para depois fazer o primeiro), a defesa catalã melhorou, acertou e só voltou a abrir espaço ao minuto 31, após um canto a seu favor que permitiu espaço ao português. Valeu ter Stegen.
Nessa altura, já Paulinho tinha desperdiçado uma enorme ocasião, na única vez que Messi teve algum espaço, servindo-o com um passe picado que o brasileiro respondeu com um remate que teve grande defesa de Navas.
Ao fim dos primeiros 45 minutos, o resultado era mais interessante para o Barcelona e era a equipa da casa quem tinha de encontrar soluções.
Só que não foi nada disso que aconteceu. Pelo contrário, a equipa merengue baixou a intensidade, permitiu mais posse ao Barcelona e tentou explorar os passes de rutura para Ronaldo, que não resultaram.
Por sua vez, a equipa de Valverde aproveitou o lado mais macio do rival e, de passadeira estendida, colocou Rakitic em condução no meio-campo contrário, com superioridade numérica, tabelas e golo de Suárez.
Confiantes e soltos, os jogadores do Barça contrastavam com os do Real, cabisbaixos e reféns de um destino traçado.
Do banco chegaram as mudanças, tardias por parte do Real Madrid (basta ver as oportunidades que a equipa ainda conseguiu criar), e portuguesas pelo Barcelona.