Covilhã e V. Guimarães entraram em campo sabendo que uma vitória os ia colocar mais perto do sonho Jamor. Ainda nenhuma das duas equipas tinha vencido em 2017 e notou-se essa falta de confiança. O futebol não foi bonito e acabou por prevalecer a equipa que mais armas tem num jogo como estes. O V. Guimarães marcou, ganhou e tem encontro com o Chaves nas meias-finais da Taça de Portugal. Curiosamente duas das equipas que mais qualidade têm mostrado ao longo da temporada.
Com muito vento, frio e com o relvado em más condições não se podia esperar um futebol muito trabalhado e de grande qualidade. Entre pontapés para frente, constantes perdas de bola e faltas, os primeiros 45 minutos não deixaram muitas saudades. Apenas no último minuto surgiu um pouco de calor quando Hêrnani, na recarga de um pontapé livre, acertou no poste quando podia ter feito bem melhor.
Faltava porém alegria no jogo e, essa alegria, apareceu por Hernâni. A dez minutos do fim o extremo dos minhotos aproveitou uma rara subida e bom cruzamento do lateral Bruno Gaspar para, de primeira, fuzilar Igor Araújo. Foi o momento que decidiu uma partida onde faltou qualidade, mas não entrega.
Uma última nota para Soares. O jogo até nem correu bem ao avançado do V. Guimarães, mas ninguém pode questionar a entrega e a vontade que o jogador colocou em campo. Se vai ou não para o FC Porto ainda não sabemos, mas, para já, a cabeça parece estar no V. Guimarães.