O Manchester City venceu a primeira grande batalha de 2016/17. O mesmo será dizer que Guardiola levou a melhor sobre Mourinho, num duelo vibrante e apaixonante, maioritariamente dominado pelos citizens. De Bruyne foi a estrela maior do City num dia em que Mourinho acabou traído pelo central holandês Daley Blind.
Ninguém esperava outra coisa. Muitas oportunidades, muitos duelos e um rodopio de emoções. Os primeiros dez minutos de jogo foram intensos nos dois lados da barricada, até que o City assumiu as rédeas do encontro e controlou em todas as linhas. A teia montada por Guardiola funcionou na perfeição. Posse de bola, tão característica do seu estilo, abrilhantada pela velocidade nas alas, perante uma passividade incrível da defensiva dos red devils.
Mais posse para os citizens, um United encostado às cordas e novo golo. Blind completamente a dormir permite o remate a De Bruyne, a bola vai ao poste e Iheanacho limita-se a encostar para o fundo da baliza. Uma verdadeira lição!
O intervalo chegou para travar o ímpeto do United e, no regresso dos balneários, Mourinho mexeu na equipa para retirar dois elementos completamente nulos no primeiro tempo – Lingard e Mkhitaryan.
No segundo tempo, um verdadeiro jogo de loucos. As oportunidades sucederam-se, mas a bola cismou em não entrar. De Bruyne (que exibição!) esteve perto de bisar, aos 75 minutos, mas a bola esbarrou caprichosamente no poste. Até ao final, espaço para o United chegar ao empate, aos 90+5 minutos, mas a bola... não entrou. E Mourinho voltou a perder para Guardiola...