Queimadura ligeira no inferno turco

Fica mais difícil a tarefa do Braga na Liga Europa. O 1x0 em Istambul, apesar de curto, dá vantagem ao conjunto de Vítor Pereira, depois de uma partida onde os minhotos aguentaram muito bem até ao minuto 82, altura em que surgiu um erro que foi fatal.

Muito respeitinho

Esperava-se mais do Fenerbahçe. Apesar de não ser, por norma, uma equipa que massacre, este grupo de Vítor Pereira tem por hábito uma dinâmica a meio, o que não se verificou tanto assim. Valia Volkan Sen a tentar remar contra a apatia.

Ainda assim, a equipa da casa ia conseguindo o serviço básico, que era anular as investidas minhotas. A turma de Paulo Fonseca, muitas vezes surpreendida e a ter que pegar no jogo, era secada pelo bloco médio do adversário e o máximo, em termos de espaço, que conseguia era chegar à entrada da área e rematar, mas sem perigo. Rafa, por exemplo, ia sendo anulado.

Uma tendência que mudou ligeiramente no segundo tempo, altura em que as dificuldades aumentaram para a equipa lusa, frente a um conjunto que despertou com a conversa no balneário.

Tudo diferente, até o resultado

Vítor Pereira puxou as orelhas aos seus jogadores. De certeza absoluta. O segundo tempo demonstrou-o, pois surgiu um clique nos atletas da equipa da casa de que eram precisos golos para a eliminatória.

Esse ascendente turco acabou por não resultar em nada e o conjunto português lá foi acreditando que o resultado poderia ser positivo, nomeadamente quando Josué foi da direita para o meio e disparou para gigante defesa de Demirel.

Foi já com o jogo meio partido que o golo apareceu, numa demonstração de passividade que se revelou fatal para a equipa de Paulo Fonseca. Nani e Meireles já estavam em campo e foi pelo corredor central que Topal colocou a equipa da casa com uma vantagem curta, mas que deixa tudo mais difícil para o conjunto luso.

#FSKxSCB: SC Braga volta a perder, depois de 15 jogos consecutivos sem derrotas, o melhor registo de sempre do clube. #playmaker #UEL

— playmakerstats (@playmaker_PT) 10 de março de 2016