O Benfica está na 4ª eliminatória da Taça de Portugal, como era expectável. Um golo de Mehdi Carcela – um senhor golo, diga-se –, num encontro pobre das águias, abriu caminho ao desfecho natural, confirmado apenas em cima do minuto 90, pela cabeça de Jardel.
Rui Vitória apostou em Nuno Santos e Carcela na equipa inicial, bem como em Talisca. O brasileiro podia ter inaugurado o marcador logo aos 15 segundos, mas na cara de Jonas Mendes permitiu a defesa ao guarda-redes guineense. Depois disso, o médio foi uma desilusão em toda a linha, sem rasgos nem controlo, até à saída, aos 67 minutos.
Com os dois alas bem no jogo, o Benfica parecia ter deixado para trás uma primeira parte pálida e sem intensidade - só Eliseu, com outra «bomba», levou Jonas a outra defesa soberba -, e quis acentuar a diferença entre as duas equipas no arranque do segundo tempo. No espaço de cinco minutos (entre os 48 e 53'), e com Santos e Carcela nos cruzamentos, Mitroglou acertou no poste e atirou por cima, tal como Pizzi.
E o que se seguiu podia ter dado em escândalo total, porque aos 85 minutos Madior imitou Coulibaly e quase repetia o momento mágico, mas desta vez Júlio César chegou com a ponta dos dedos e evitou o colapso total dos bicampeões nacionais. Logo depois, Jonas Mendes ainda travou o remate de Mitroglou, mas nada podia fazer no cabeceamento de Jardel, em cima do minuto 90.