Pinto da Costa veio a público deixar uma mensagem de apelo à união dos corações azuis e brancos.
«Com o apoio de todos os que se dedicam ao FC Porto, não terei medo dos liliputianos, estarei sempre a defender o FC Porto. Inventem, difamem, porque unidos faremos um FC Porto que todos merecem», disse o presidente dos dragões, em Nogueira da Regedoura, Santa Maria da Feira, num jantar em sua homenagem.
E prosseguiu: «Temos de estar atentos ao incómodo que as vitórias do FC Porto causam a um país centralista.»
O titulado dirigente azul e branco foi mais longe. «Querem-nos matar, mas não vão conseguir. Se nos atacam tanto é porque não nos consideram mortos. Temos de pagar o preço do nosso sucesso.»
Perante uma plateia de portistas, Pinto da Costa lembrou ainda as conquistas europeias de 1987 e 2004.
«Quando se iniciou essa época de 1986/87, ninguém acreditava, se não nós, que algo grandioso ia ser alcançado. Quem viveu esses momentos, seja fora ou dentro do estádio, seja no relvado, nunca mais esquecerá esses momentos. É importante recordar esses momentos de euforia que foram o concretizar de um sonho que todos juntos tínhamos sonhado», recordou a temporada que conduziu a turma azul e branca à vitória sobre o Bayern, em Viena, falando depois de uma mensagem que recebeu há pouco tempo de José Mourinho.
«A mensagem dizia isto: ‘26 de maio de 2004. Grande abraço presidente’, assinava José Mourinho. Isso sensibilizou-me imenso, porque no dia em que estava a discutir contratos de milhões [com o Manchester United] (...), o seu primeiro pensamento nesse dia foi para a vitória do FC Porto em Gelsenkirchen [Alemanha]».