A final da Liga dos Campeões escreve-se, escuta-se, fala-se e sente-se em espanhol. O sucessor do Barcelona será um dos dois clubes que o puderam anteceder. Em Lisboa, foi o Real quem levou a melhor, mas há muito a acertar, até porque aquele 4x1 foi enganador. No fim de uma época em que o sucesso no campeonato esteve próximo, mas acabou por fugir, a conquista da mítica orelhuda apagará tudo o resto.
Com esse sentimento, merengues e colchoneros defrontam-se em Milão. Serão 80 mil nas bancadas e muitos milhões agarrados à televisão para aquele que é um dos momentos mais apaixonantes para o adepto de futebol.
Como se justifica numa final, os melhores estão prontos para ir para o campo.
No Real Madrid, Cristiano Ronaldo tem mostrado debilidades recentes, mas Zidane garantiu que o português está a 100 por cento e irá para o campo, acompanhado de Pepe (em grande forma com Ramos) e de Benzema e Bale, no temível trio de ataque. Ainda assim, é bom frisar que este Real Madrid é muito mais do que uma equipa ofensiva - em 12 jogos até esta final, mantiveram a baliza limpa em 10.
No Atlético de Madrid, também com o plantel na máxima força, reside apenas uma dúvida: quem acompanha Godín. Giménez seria a opção mais lógica, mas o uruguaio não esteve bem em Munique, com Savic a ter feito o último jogo do campeonato. Ainda assim, uma equipa igual a si mesma e com Tiago no banco, embora com posibilidades de aparecer novamente numa final da competição.
| Últimos Jogos (totais)
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Real Madrid | Atlético Madrid | |||
7 | 27 | Golos marcados | 16 | 8 |
7 | 5 | Golos sofridos | 7 | 8 |
8 | 11 | Jogos | 12 | 7 |
7 | 16 | Golos Marcados | 7 | 8 |