Sérgio Conceição conta apenas com uma Taça de Portugal conquistada enquanto jogador e a mesma foi ganha em 1998 com as cores do FC Porto diante do SC Braga. Agora, como treinador dos arsenalistas, o ex-internacional português pretende levantar o primeiro troféu como técnico principal.
«Já tive várias taças na mão, mas obviamente que já me imaginei com a Taça de Portugal ganha pelo SC Braga em 2015 na minha mão, na mão dos jogadores, de toda a estrutura e de todos os adeptos do SC Braga», afirmou o treinador dos bracarenses, em declarações à Federação Portuguesa de Futebol.
«Sem dúvida nenhuma que o Sporting será favorito, mas acho que a final é um jogo diferente por aquilo que foi o nosso trajeto este ano. Para chegar ao Jamor por vezes existem equipas que têm alguma sorte com o sorteio, mas nós não a tivemos. Fomos presenteados com equipas difíceis, como foi o caso do Benfica na Luz, do Vitória de Guimarães em Guimarães e mesmo em casa com o Belenenses, em que fizemos um jogo muito bem conseguido e conseguimos um resultado histórico. Culminar isto com uma vitória seria muito bom e um prémio justo para a equipa», acrescentou, garantindo que a preparação não está a ser diferente e que o desgaste da época não se vai fazer notar.
«Está a ser uma preparação normal, como se fosse um jogo do campeonato. É claro que é um jogo que pode ter prolongamento e que pode ir a penáltis, pelo que nós preparamos essas questões e treinamos todos esses pormenores que podem ser fundamentais. Sou da opinião que quando a motivação é grande, e estar numa final da Taça de Portugal é especial, o desgaste não existe. Penso que o desgaste nesta altura é normal, mas não existe desgaste quando a motivação e a alegria de estar numa final é grande», atirou.
Quanto ao ambiente que se vai viver no Jamor, Sérgio Conceição admite que jogar no palco da final da Taça de Portugal é especial e defende a sua continuidade no recinto.
«Jogar uma final, por si só, é fantástico. Jogar no Estádio Nacional, que é um estádio que nos diz muito e no qual treinei muitas vezes pela seleção, é diferente. A final é um dia que normalmente não esquecemos. Eu porque a ganhei, mas mesmo quem não ganha a taça fico com a sensação de que é um dia inesquecível. Não jogar a final no Jamor não terá o mesmo ambiente, sinceramente».
2-2 (3-1 g.p.) | ||
Islam Slimani 84' Fredy Montero 90' | Éder 16' (g.p.) Rafa Silva 25' |