Vic-54 25-04-2024, 06:41
O Sporting já comentou a escolha de Luís Duque, antigo dirigente leonino e ex-presidente da Associação de Futebol de Lisboa, para se candidatar à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. O emblema verde e branco fala em «desnorte» nesta escolha.
O clube de Alvalade diz que há clubes que estão «preocupados apenas com jogos de influência, em colocar as suas peças no tabuleiro de um jogo opaco, com o qual o Sporting não se identifica, e onde não participa».
As eleições para a presidência da Liga estão marcadas para o próximo dia 27, de hoje a oito dias. Quarta-feira, dia 22, é a data limite para a apresentação das listas candidatas.
Pode ler aqui o comunicado
«A Sporting SAD tem, repetidamente, tornado público que está activamente interessada na regeneração do futebol Português, tendo em devido tempo apresentado, e a quem de direito, um conjunto de propostas que, de forma transversal, se implementadas, permitiriam a melhoria do futebol nacional.
Pese as propostas apresentadas serem susceptíveis de serem discutidas e melhoradas, verifica-se que alguns clubes continuam preocupados apenas com jogos de influência, em colocar as suas peças no tabuleiro de um jogo opaco, com o qual o Sporting não se identifica, e onde não participa.
Ao contrário do que quiseram fazer crer, o Sporting não se fez representar na reunião de hoje da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) nem justificou a sua ausência à semelhança de outros clubes.
Os nomes vindos a publico nas últimas semanas, afectos ao universo 'leonino', como possibilidades para presidirem à LPFP, e o nome que se veio a confirmar hoje, demonstram bem o estado do futebol Português e o desnorte de alguns dos seus intervenientes.
Uma candidatura nunca poderia ser consensual, sendo personificada por alguém que é alvo de três acções de responsabilidade civil por actos de gestão danosa de um Clube associado da Liga e que conta, ainda, no seu historial, com outros processos.
Este é mais um triste episódio do estado a que chegou o futebol Português, pelo que o anunciado hoje em nada nos surpreende – é apenas a continuação da política do vale tudo que alguns persistem em seguir e manter, impedindo a urgente e necessária regeneração do futebol nacional.
E que não reste qualquer dúvida: no futuro, se a alteração estatutária for a que nos foi já apresentada, e que previa a nossa inclusão automática no órgão de Direcção da Liga, em cujo modelo de Governance não nos revíamos ao ponto de termos apresentado uma proposta alternativa, reiteramos com toda a clareza a nossa indisponibilidade para participar no órgão de Direcção da Liga enquanto a verdadeira mudança estruturante que ambicionamos para o futebol Português não se iniciar.»