Uma avioneta, banhos de multidão e muitas buzinadelas: Eis a festa sadina

Mais uma época e, mais uma vez, o Vitória FC teve de lutar até ao fim pela manutenção. A missão era complicada, mas os setubalenses partiram para a última jornada na linha de água, com um ponto de vantagem sobre o Portimonense.

No entanto, o cenário da despromoção era um cenário possível, algo que a verificar-se iria colocar um ponto final na estadia de 16 épocas consecutivas no escalão máximo do futebol português.

Apoio incondicional antes da 'final'

Esta retoma competitiva foi estranha em vários sentidos. Além do distanciamento social e regras de higiene que os intervenientes diretos tiveram de seguir... as bancadas estiveram sempre despidas.

Ora os adeptos sadinos não foram exceção e, neste último apoio à sua equipa, tiveram de improvisar (e bem, diga-se).

Jogadores sadinos tiveram grande apoio na última batalha ©Carlos Alberto Costa

Já com a bola a rolar, os adeptos setubalenses, que ficaram junto ao Bonfim, fizeram-se ouvir durante grande parte dos 90 minutos, apoio que foi crescendo à medida que o apito final se aproximava...

Manutenção garantida e festa rija

A depender de si para se salvar, o Vitória de Setúbal não defraudou as expetativas dos seus apoiantes e brindou-os com uma vitória e a consequente 17ª temporada consecutiva na Primeira Liga.

No final, adeptos e jogadores encontraram-se (Giorgi Makaridze foi deixado em boxers...) na parte exterior do estádio para festejarem este feito. Já com os pupilos de Lito Vidigal a rumarem às suas casas, os adeptos setubalenses continuaram a festejar a permanência.