O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting contou o que aconteceu no Estádio da Luz no passado sábado, quando foi apertado por alguns adeptos antes de entrar no recinto para assistir ao jogo da seleção.
Acompanhado por uma mulher, o dirigente foi abordado quando ia levantar os convites: «Nem queria acreditar que fosse para mim, sendo um jogo da Seleção. Chamaram-me tudo o que há de pior, e depois comecei a ver uma movimentação de 30, 40, 50 pessoas. A sorte foi que a PSP atuou em frações de segundo, porque se demorasse mais eles estavam em cima de mim».
O relato, ao jornal Record, incluiu elogios às forças de segurança e também um pedido de atuação para que situações semelhantes não se repitam no futuro.
«Não tive sentimento de pânico nem de cobardia. Mas tive a noção de que podia acontecer uma situação muito grave. Não sei que repercussões teria. Mas senti claramente que a minha vida poderia estar em perigo. E senti receio pela pessoa que estava comigo», acrescentou.