Portugal venceu o primeiro de dois testes que antecedem a participação no Campeonato da Europa de 2017, que se realiza em junho na Polónia. A equipa de Rui Jorge não fez um jogo fantástico, longe disso, mas cumpriu a missão: vencer a Noruega que não vai estar presente no Europeu. Gonçalo Paciência abriu as contas, ainda na primeira parte, e Rúben Semedo teve cabeça para ampliar a contagem. Thorsby ainda reduziu, antes de Jota fixar o resultado final.
Portugal entrou determinado no primeiro tempo, manifestando desde cedo a intenção de tomar conta das rédeas do jogo. A vontade manifesta pelos jovens lusos, no entanto, estendeu-se apenas pelos primeiros 20 minutos de jogo. Gonçalo Paciência foi o primeiro a estar muito perto do golo, aos 11 minutos, numa finalização que esbarrou em Bratveit.
O guarda-redes norueguês brilhou novamente no minuto seguinte, ao negar novo remate com selo de golo, desta feita a Iuri Medeiros. A armada lusa não materializou as boas oportunidades e começou a ceder espaço à Noruega. Martin Odegaard, jovem prodígio vinculado ao Real Madrid, foi sempre o mais procurado e também o mais desequilibrador.
Ainda que de forma muito tímida, a verdade é que os nórdicos começaram a pisar terrenos mais próximos da baliza de Miguel Silva, sempre muito atento. Aos 27 minutos, a Noruega ficou a pedir pénalti, num lance que deixa algumas dúvidas, mas Luís Godinho mandou seguir, ao contrário do que aconteceu em cima do intervalo.
Gonçalo Paciência foi agarrado por Reitan na área norueguesa, sem margem para dúvidas, e o mesmo Paciência não desperdiçou da marca dos onze metros.
A segunda parte ficou marcada por uma autêntica revolução nas duas equipas. No lado português, Rui Jorge manteve apenas a defesa para o segundo tempo, mudando todas as peças do meio-campo e do ataque. A entrada de Bruno Fernandes, por exemplo, veio dar uma capacidade criativa completamente distinta. Para melhor, entenda-se.
Chegou a pensar-se que o tento do central do Sporting tinha colocado um ponto final na questão do vencedor, mas um golo de Thorsby, aos 76 minutos, animou a formação de Leif Gunnar Smerud, que esteve muito perto do segundo, aos 87 minutos, valendo a boa defesa de Miguel Silva.
As várias alterações e o mau tempo que se fez sentir acabaram por afetar o espetáculo, embora não impedissem Diogo Jota de fechar o resultado em 3x1.