O Benfica terminou esta quarta-feira a participação na Liga dos Campeões 2016/17, depois de sofrer uma goleada em Dortmund (4x0), num jogo em que partia em vantagem depois da vitória por 1x0 no Estádio da Luz, na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.
Depois de um primeiro jogo com o Borussia Dortmund, onde a equipa encarnada venceu mas sentiu algumas dificuldades em segurar a equipa alemã, Rui Vitória sabia dos riscos que a partida da segunda mão trazia ao Benfica. O Borussia Dortmund terminou a fase de grupos com uns incríveis 21 golos marcados em seis jogos, numa média de três golos e meio marcados em cada jogo. Para além disso, o Dortmund é uma equipa muito forte em casa, diante dos seus quase 80000 adeptos que tornam o Signal Iduna Park um autêntico inferno, apesar dos encarnados não se poderem queixar de falta de apoio em Dortmund.
Rui Vitória, em vantagem na eliminatória, optou por colocar um onze mais resguardado, mais seguro defensivamente e mais coeso no meio-campo. E nesse meio-campo, o treinador encarnado apostou em André Almeida, um jogador que continua a ser o «apaga-fogos» do plantel benfiquista, ao lado do grego Andreas Samaris, derivado da ausência de Fejsa por lesão.
Ora, o resultado não foi o esperado e o Benfica saiu goleado do Signal Iduna Park e eliminado da Liga Milionária, por 4x0, ficando de fora da prova milionária.
André Almeida também foi titular no duplo confronto com o Nápoles, na fase de grupos da Liga dos Campeões e o resultado não foi melhor: o Benfica perdeu os dois jogos frente aos napolitanos, sempre com André Almeida no meio-campo.
Com Fejsa ao lado de André Almeida no meio-campo, o Benfica perdeu no San Paolo por 4x2 e no Estádio da Luz por 1x2, únicas derrotas do Benfica na fase de grupos da Champions.
Pode não ter qualquer ligação, mas não deixa de ser curioso. Sempre que André Almeida jogou a titular na Liga dos Campeões 2016/17, situação que aconteceu por três vezes, o Benfica perdeu sempre...