Pep Guardiola está desde o último verão a tentar moldar o plantel do Manchester City ao seu gosto e a 'revolução' arrancou desde logo com seis contratações: John Stones, Claudio Bravo, Leroy Sané, Ilkay Gundogan, Nolito e Gabriel Jesus.
O técnico catalão, no entanto, não planeia abrandar no ataque ao mercado, tendo já definido como objetivo o reforço de todas as posições do terreno. E na próxima fase deste ataque, segundo as palavras do próprio Guardiola, o principal critério é: «Quanto mais jovens, melhor».
«Estou a fazer planos, o Txiki [Begiristain, diretor para o futebol] está a fazer planos, a equipa técnica está a fazer planos, claro. O treinador tem de pensar no curto prazo, no médio prazo e no longo prazo», disse o treinador em declarações reproduzidas pelo site do clube inglês.
«Estamos a comprar a pensar no longo prazo, é por isso que estão cá o Leroy, o Raz [Sterling], o Gabriel [Jesus]. Todos eles têm cerca de 20 anos, e as exceções são um ou dois casos em que precisamos de experiência e lançamos um jogador com 28 ou 29 porque sabemos que nos vai dar dois, três ou quatro anos importantes. Mas quanto mais jovens, melhor», explicou Guardiola.
O treinador revelou ainda que partilha da opinião do proprietário Sheikh Mansour no que toca ao futuro do clube: «Vamos criar algo para as gerações futuras».
«As pessoas não podem esperar que gastemos dinheiro e tenhamos resultados imediatamente. Para estarmos na elite do futebol europeu precisamos de tempo. O dinheiro ajuda-nos a avançar mas [o resultado] não é imediato», avisou.
Em Portugal, por exemplo, jogadores como Éderson (Benfica) e William Carvalho (Sporting) têm sido insistentemente apontados como alvos do emblema inglês, que ocupa a terceira posição da Premier League, com menos um ponto e menos um jogo disputado do que o segundo classificado Tottenham, e está em vantagem (5x3) nos oitavos de final da Liga dos Campeões, que disputa com o Mónaco.