Eliseu ou André Almeida? A escolha antes da Champions

A favor: Tem mais rotação, fruto dos 20 jogos feitos até agora (15 deles desde dezembro), o que lhe permite outro ritmo para poder desempenhar as funções ofensivas sem comprometer o equilíbrio defensivo. Além disso, tem melhorado algumas lacunas, o que faz com que o seu desempenho seja globalmente aceitável.

Contra: É uma adaptação e com pormenores que, como é normal, terá mais dificuldades em acertar. Se, no aspeto defensivo, falha pouco, no ataque o rendimento não é tão evidente porque, numa equipa que vive muito da profundidade dos laterais, tem óbvias limitações, como o cruzamento ou a falta de pé esquerdo.

A favor: A experiência acumulada nas duas últimas épocas, nas quais foi dono absoluto do lugar. O campeão europeu de seleções em 2016 tem também maior pendor ofensivo e está esfomeado para jogar, depois de deixar para trás um arranque de época negativo, com algumas lesões. Além disso, tem mais calo para o lugar, ele que também não é um lateral de raíz.

Contra: Entrar nesta fase da época, depois de um período débil, é arriscado e pode trazer novos problemas físicos (o que, mesmo assim, não deve ser motivo para não jogar). Apesar de se mostrar concentrado quando em si incidem os holofotes da preocupação dos benfiquistas, continua a ser um jogador algo precipitado e que, desde que Rui Vitória assumiu a equipa, ainda não marcou qualquer golo - com Jesus fez quatro.