Penso que tivemos confortáveis por muito mérito, por mérito próprio. Não pelas dificuldades que o Porto Salvo cria a todas as equipas, pela atitude intensa que coloca em todas as situações de jogo, pela forma como transita, como é rápida a correr nas nossas costas. A forma como o André procura nas costas as linhas de passe para os colegas. Mas nós, na maior parte do tempo, fomos competentes mais uma vez e conseguimos fazer um bom jogo e o resultado espelha essa competência que tivemos. Sabíamos da importância deste jogo, é uma meia-final, é um jogo que nos permite chegar à final, contra um adversário com qualidade, que o tínhamos de encarar dessa forma. Teríamos de encarar esse jogo como também uma final e não como uma final e fizemo-lo muito bem. Além dos seis golos que marcamos, ainda tivemos outros seis que situações vantajosas para marcar que não o fizemos, mas também seria duro demais para aquilo que o Porto Salvo produzir Nuno Dias, Treinador do Sporting | Primeiro, dar os parabéns à equipa que passou à final, o Sporting foi melhor no jogo, acho que grande parte do tempo em que o Sporting esteve por cima, nós não conseguimos ser tão consistentes em ações individuais. Cometemos erros que não costumamos cometer, também fruto da qualidade do adversário. Mas acho que, acima de tudo, tivemos questões pontuais, que não podem acontecer e a partir do momento que acontecem, os acompanhamentos, os desligar, o deixar de estar próximo, o permitir que o adversário corte porque nós achamos que a bola não vai entrar. Houve muitas situações em que não fomos nós mesmos e quando é assim, perante um adversário desta qualidade, é sempre muito mais difícil. Foi um jogo exigente a nível físico, não tanto como nós gostaríamos que fosse. A ideia era ser um pouco mais exigente fisicamente, não fomos tão exigentes connosco, por isso não fomos tão exigentes com a equipa do Sporting, poderíamos ter sido mais. São aspetos a corrigir e no futuro teremos de olhar mais para isso Cláudio Moreira, Treinador dos Leões Porto Salvo |